À medida que as empresas começarem a reabrir, deverão buscar maneiras de reduzir os riscos de contaminação pela Covid-19 em toda a experiência do consumidor.
O interesse em soluções “sem contato” aumentou nos últimos meses e essas soluções serão essenciais para agências, companhias aéreas, hotéis, lojas, restaurantes e demais comércios, para tranquilizar os clientes e reabrir com segurança.
Um estudo do CB Insights identificou 4 tecnologias que as startups estão usando para criar experiências do clientes sem contato:
– SOLUÇÕES BASEADAS EM DISPOSITIVOS MÓVEIS
Pagamentos e outros tipos de interação onde o consumidor utiliza o próprio smartfone para interagir e realizar ações, seja por meio de QR Codes ou aplicativos específicos.
Para pagamentos já existem algumas soluções em operação, inclusive no Brasil, como MercadoPago e PicPay.
– SOLUÇÕES ATIVADAS POR VOZ
Muito utilizada nos ajudantes pessoais como Siri, Alexa e Google Assistente a tecnologia ativada por voz está muito avançada atualmente e devemos ter um aumento considerável de soluções utilizando esta funcionalidade.
– APLICAÇÕES DE VISÃO COMPUTACIONAL
Mercados autônomos como o Amazon Go, da gigante Amazon, utilizam soluções de visão computacional para dispensar necessidade de filas e caixas. O próprio cliente controla a jornada dentro do mercado que conta com câmeras espalhadas com tecnologia de visão computacional para que pegue o que precisa e vá embora sem passar por nenhuma fila: tudo é cobrado automaticamente na conta da Amazon.
– TECNOLOGIAS DE DETECÇÃO DE GESTOS
Existem projetos em andamento para implantação deste tipo de tecnologia em elevadores. Interagindo com a interface, o usuário pode selecionar e confirmar o piso desejado sem tocar em nenhum dispositivo físico. A interface deve garantir uma usabilidade comparável aos painéis de botões habituais e os usuários devem usar o elevador sem nenhum treinamento específico e sua funcionalidade deve ser a mesma dos elevadores tradicionais.
Outra aplicação possível é em totens de auto-atendimento.
E aí, qual sua opinião a respeito da utilização destas e outras novas tecnologias no que chamam de “novo normal”?